História de Cedro

s7mecatronica
9 de fev. de 2015
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História da Cidade de Cedro-Ceará

Vista Panorâmica da Cidade de Cedro-CE no ano de 1960.

Fonte: Arquivo pessoal do Poeta Edson Reis.

O Município de Cedro está encravado numa “data de terra” que veio da meia légua do Rio Salgado ao sítio Parnaíba, ao poente; com a meia légua do Riacho do Machado, ao sul, e com a meia légua do Riacho São Miguel, ao norte.

Essa “data de terra” foi comprada por Manuel Pinheiro Torres, nos últimos anos do século 18, a um senhor que morava na cidade de Recife, Pernambuco.

Em 1850, uma parte da referida “data de terra” achava-se sobre o domínio de Pedro Vieira Mangueira, bisneto de Manuel Pinheiro Torres, a qual lhe coubera, por herança do pai, Francisco de Sales Lima.

Desde essa época grande parte da terra chamava-se de Cedro, porém não é comprovada a origem deste nome. Conta-se que esse nome é proveniente de uma árvore frondosa que se chamava Cedro que havia em grandes quantidades naquele tempo.

No ano de 1877, após ter tido outros proprietários, Cedro pertencia a José Lemos e a Manuel Pinheiro. José Lemos residia na chamada Fazenda Novo Horizonte. Já Manuel Pinheiro morava em uma casa de taipa, no local onde se situava a “Usina Cedro”, de Cortez, O Grady & Cia.

Antiga Fazenda Cedro (1° casa de Cedro)

Fonte: Arquivo pessoal do Poeta Edson Reis.

Conta-se que, em 1900 vinha de Roma, o patriarca de Juazeiro do Norte, Padre Cícero Romão Batista, acompanhado de sua comitiva, parando na Fazenda Cedro, onde teve carinhosa acolhida por parte do Cel. João Cândido e de moradores, tendo passado parte do dia com a comunidade. A lenda conta que o mesmo teria dito, em um momento de descanso, recostado no alpendre da casa grande da fazenda e avistando o carnaubal, que ali haveria de nascer uma cidade. A notícia da profecia do Pe. Cicero se espalhou por todos os lados e, anos depois, Cedro se tornaria cidade.

No ano de 1908 Cedro já era domínio de João Cândido da Costa, onde dividia-se então em duas partes, pela estrada de Várzea Alegre a Icó. Uma delas era da Jurisdição de Lavras da Mangabeira, e a outra da de Várzea Alegre.

A história conta que no ano de 1908 o Cel. João Cândido da Costa comprou a fazenda Cedro encravada no território de Várzea Alegre e no de Lavras da Mangabeira, onde passou a residir com familiares. Certamente não passava pelo seu pensamento que aquela pequena área de terra daria, anos depois, origem a uma cidade.

O senador João Tomé de Sambóia e Silva foi o responsável por elevar o povoado á categoria de Vila pela Lei estadual N° 1.725 de 09 de julho de 1920, pertencente ao município de Várzea Alegre. A partir disso a Vila ganhou impulso para se tornar cidade.

Com isso a Vila foi se desenvolvendo pouco a pouco e conta-se que de inicio recebeu o nome de Cedrinho de Açúcar, pelas as pessoas que ali residiam na época, por conta da bondade e atração do lugar.